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A Torá desde Jerusalém
Parashá Bereshit

Comentário sobre a Parashá


“No princípio criou o Eterno os céus e a terra”. (Bereshit 1:1)

No princípio criou o Eterno...  A Torá começa desta forma.  Onde encontramos a profundidade das Suas palavras?  Rashi ao querer responder-nos a esta questão pergunta: A Torá não deveria começar pelo preceito do “Kidush Chadosh” (significa dar o nome aos meses)?  A Torá quis começar com a Criação do mundo para nos contar a grandeza dos Seus actos.  Este relato da Criação parecia um  assunto secundário, entretanto o Talmud conta-nos que no estudo da Kabalá (mística) existem dois níveis: “Maasé Bereshit” e “Maasé Mercabá” pelo motivo da Criação e a composição das Carroças Divinas, onde o primeiro tema não deve ser ensinado mas apenas indicado a quem mediante o seu nível espiritual e de conhecimentos é capaz de desenvolver os conceitos que lhes foram transmitidos.

Rashi continua a esclarecer afirmando que todo o relato da Criação que se encontra na Torá exige um estudo profundo, uma vez que o texto tal como nos é apresentado não pode ser aceite por ser tão coerente.

Muitos tinteiros se derramaram para demonstrar a contradição entre a Torá a ciência, especialmente no que respeita à Criação e a sua antiguidade.  Essa discussão demonstra por vezes a falta de conhecimentos não apenas de Torá, senão também das mais variadas ciências.  O direito de cada um a dar a sua opinião deve basear-se no conhecimento do tratado e aceitar com seriedade a opinião dos sábios.  Apenas a respeito da Torá nos foi permitido dar opiniões sem termos a mínima ideia da profunda e ampla investigação que se realizou ao longo das várias gerações por um leque indeterminado de eruditos e filósofos.

As pseudo-demonstrações cientìficas ensinadas aos meninos nas escolas e aceites pelo público em geral como axiomas, carecem de base científica.  Desta forma torna-se complicado perceber com que intenção surgiram essas ideias, que não deixam lugar para dúvidas.  Por exemplo o tão conhecido e típico caso das comprovações do carbono 14, de que muitos que o mencionam desconhecem o seu significado.  Por acaso saberão que a decomposição de uma matéria radioactiva depende da pressão e da temperatura?  Poderá alguém confirmar que não mudaram nalgum momento da história?  Acaso não se fala da possibilidade da queda de um gigantesco meteorito ou conheciam a pressão da água produzida pelo dilúvio que suportou o monte mais alto do mundo como o Evareste com mais de oito mil metros de altura cobertos pela água do dilúvio será possível imaginar a pressão produzida pelo peso dessa água?

Os pseudo-cientistas que quiseram fazer as suas teorias demonstrações ficaram  ainda com mais dúvidas do que possuiam.

A Torá menciona apenas 5765 anos desde o momento de Adam, dez gerações antes do dilúvio e vinte antes de Avraham, pai do monoteísmo e razão da actual história.

Muitos foram os “ismos” que desde essa data surgiram, muitas ideias inundaram a humanidade mas apenas um só povo, o Povo de Israel, foi fiél aos seus princípios e crenças, preferindo a fogueira à renúncia e à conversão, a pertença ao povo à comodidade e assimilação.

Não foi por serem muitos que o Criador os elegeu! Assim nos afirma a Torá, a essência do nosso povo, um povo de dura cerviz.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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