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A Torá desde Jerusalém


Parashá Ekev

Comentário sobre a Parashá


“E será se escutardes…” (Devarim 7:12)

“E será se escutardes estes juízos e os respeitardes...  Te amará, te bendirá e te multiplicará”.  Ensinaram os nossos Sábios que esta parashá começa com a expressão Ekev (talão) para a Torá realçar os preceitos, que diariamente as pessoas por muito que se atropelem com eles, valorizam-nos, assim como o talão do pé, que de tanto nos apoiar-nos nele, deixamos de valorizá-lo.

Assim como o corpo humano se apoia no talão, o comportamento da pessoa depende desses pequenos actos diários que o acompanham sem que se dê conta.  Pelo contrário, a tendência é valorizar e apreciar os acontecimentos que nos acontecem à distância.  Assim vemos factos tão simples como um eclipse do Sol ou da Lua, cientificamente explicados e sem segredos mas factos contínuos e diários como o funcionamento de um órgão do corpo humano, como o seja o fígado ou qualquer outro, são simples maravilhas da natureza as quais não valorizamos e pela mesma razão que ao nos termos acostumado a eles, sentimo-los completamente naturais.

Entretanto, é no natural que se encontra o milagre, em processos complexos por vezes em consequência de milhares e até de números incríveis, são de uma total exactidão que qualquer dos passos ou desses momentos são vitais para a sua boa realização.

A emigração anual de certos pássaros, que chegam a realizar viagens de centenas de milhares de quilómetros com uma exactidão impecável, visitando os mesmos lugares de repouso, sem a experiência de anos anteriores já que toda a manada é a primeira vez que o realiza; ou os salmões que sobem contra a corrente do rio, para colocarem os ovos com consciência, pelos vistos, no esforço esgotador terminarão a sua vida no ponto de nascimento do rio, etc.  São na verdade processos muito simples comparados com o desenvolvimento de um embrião, onde pareceria milagrosa e contra qualquer lógica, ocorrem mudanças como a diferenciação de células procedentes de uma mesma.  Por acaso conhecemos algo mais importante que essa maravilhosa memória que supõem as cadeias de ADN, que são capazes não só de manter a “recordação” dos seus progenitores, senão de dirigir o desenvolvimento da evolução de uma ridícula ameba até ao funcionamento do complexo sistema cerebral?  Por acaso a nossa inteligente tecnologia conseguiu decifrar esse grande milagre?

Não há dúvida que quando o Rei David se expressou nos Salmos e disse: “Quão grandes são as Tuas maravilhas”, estava consciente das suas palavras, talvez não conhecesse a determinação científica e também não falava inglês mas não nos ficam dúvidas de que os seus conhecimentos estavam muito mais por cima da nossa capacidade.  Raban Gamliel, centenas de anos depois dele, se expressa no Talmud no Tratado de Rosh Hashaná 28:2, dizendo:”Assim recebi da casa de meu pai”.  A Lua não se renova em menos de 29 dias e meio, dois terços da hora e 73 partes, fazendo as contas, em que a hora não se dividia em minutos mas em 1080 partes por comodidade matemática, o ciclo Lunar completa-se em 29,53059 dias, o número que está de acordo com os cálculos da Nasa, com os cinco números depois da vírgula.  Como pode Raban Gamliel determinar com tanta exactidão não contando com telescópios especiais nem relógios nucleares?  Não nos podemos esquecer que esse detalhe fundamental nos cálculos de Hilel Hazaquen, quando há cerca de dois mil anos fixou o nosso calendário hebraico com tanta exactidão, que ainda continua vigente sem tê-lo corrigido, como ocorre com os demais calendários.  Ademais, ao considerarmos muitíssimas limitações haláchicas, Yom Kipur nunca coincidia com sexta-feira e domingo.  A resposta indicou-nos o mesmo Raban Gamliel: Assim recebi da casa de meu pai!

A transmissão da Torá foi o segredo dos nossos Sábios.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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