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A Torá desde Jerusalém


Parashá Ki Tetze

Comentário sobre a Parashá


“Quando saias para a guerra...”(Deuteronomio 21:10)

“Ki tetzé la Milchama...Quando saias para a guerra...”.  Nesta nossa parashá desenvolvem-se três temas diferentes relacionados com a causa que os coloca.  Assim disseram os nossos Sábios:a Torá aprofundou ao mais intrínseco o pensamento da pessoa.

A Torá permitiu que um soldado contraísse casamento quando se veja atraído pela beleza de uma mulher na guerra, sem antes obrigá-la a uma série de factos que o levam a repudiá-la, perguntando os nossos Sábios, se não é desejo da Torá tal união, então porque é que o permite?  A isto responderam: É preferível permiti-lo, a que o faça quando está proibido.

A Torá continua a comentar a possibilidade de uma pessoa odiar a sua esposa, assim que tenha um filho desobediente, glutão e bêbado.

Disseram os nossos Sábios: um casamento baseado unicamente na atracção física e na beleza, terminará no ódio e um casamento como este onde não reina o amor e a união, logicamente terminará com filhos desobedientes, glutões e bêbados.

Todos sonhamos em criar filhos obedientes e exemplares. O segredo encontra-se na união matrimonial, quando o que une um casal é o supérfluo, o temporal, interesses e não a verdade da existência:  “Não é bom que o homem viva só”, os resultados serão como as causas, supérfluas, temporais.

Numa geração onde nos encontramos rodeados de falsos incentivos, onde os verdadeiros sentimentos são confundidos com os imaginativos, onde as consequências continuam numa velocidade incrível, onde já não sabemos o que é real ou falsificado, onde as cenas tridimensionais nos fazem viver realidades inexistentes, o nosso ser encontra-se confuso.

A Torá comenta-nos como Itzchak conheceu Rivká:  “E foi para ele como esposa e a amou”, ao que Ónkelos “urchimá” e encontrou a bondade, não foi a beleza  nem as cores nem os atractivos nem os adornos o que uniu Itzchak com Rivká, seguramente que não viram filmes nem revistas para imaginar o amor, o seu amor era natural, era a preocupação e o respeito pelo próximo.

Contam sobre Rabi Eliahu Levin, que faz cerca cinquenta anos quando acompanhava a sua esposa ao médico e lhe disse: doutor, não estamos bem, ao que o médico, pelo respeito, quis auscultar em primeiro lugar o Rav, ao que o próprio Rav. lhe assinalou: doutor, quem está mal é a minha esposa, a mim, apenas me dói.  Que grandeza é essa de um homem que sofre a doença da sua esposa!  Isso é amor verdadeiro e não o que os filmes nos querem ensinar.

“Quando saias à guerra...”, disseram os Nossos Sábios: a Torá fala da verdadeira guerra, a luta diária que tem cada um consigo mesmo, lutar para manter as suas boas qualidades, para ver-se atraído por todos os efeitos da rua.  Não existe o psicólogo  ou o simples homem inteligente que neguem os efeitos que provoca ao ser humano todas as cenas de agressão física ou sexual, justificadas unicamente pelas palavras mágicas: liberdade de expressão ou direito à liberdade e não nos estranhemos quando nos encontremos com o filho desobediente, glutão e bebedor, que não escuta.

A educação é o meio que nos foi dado para controlar um menino, não confundamos educação com ensino, palavras mal aplicadas como sinónimo mas que implicam por vezes o contrário: Educação=limitação, ensino=ampliação.

Não há dúvida que as novas gerações dispõem de meios e facilidades e um conhecimento muito mais amplo que as anteriores mas nem sempre oferecemos os meios para o seu bom uso.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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