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A Torá desde Jerusalém
Parashá Noach

Comentário sobre a Parashá


“Estas são as descendências de Noach...” (Génesis 6:9).

“Estas são as descendências de Noach...  Noach foi um homem justo e recto na sua geração...”.  Com estas palavras começa a parashá desta semana, de onde surge uma infinidade de perguntas a respeito do começo.

O que quis evidenciar a Torá quando nos indica que Noach era um homem justo e recto em relação às demais pessoas da sua geração?  Muitos de nós sonhamos ver um dia nos nossos filhos o que nós mesmos não conseguimos ou não quisemos ser mas que todavia nos esforçamos para que isso acontecesse.  A Torá comenta-nos que a descendência de cada pessoa começa por si mesmo.  Noach pôde ser o pai de Sem mas primeiro foi ele mesmo, Noach,um homem justo e recto!

Rabi Shlomo Ben Itzchak (Rashi) comenta a discussão dos nossos Sábios no que respeita à expressão “justo e recto na sua geração”.  Há quem não interprete esta expressão duma forma positiva, afirmando que numa geração corrupta como a do tempo do dilúvio, Noach ,conseguiu manter-se justo e recto tivera sido muito mais em gerações melhores como a de Avraham e há quem interprete o contrário que na geração corrupta de Noach este era considerado justo e recto mas se tivesse vivido em gerações como a de Avraham talvez não fora considerado assim tão justo e recto.

A importância da convivência com a vizinhança já foi recalcada por nossos Sábios noutras ocasiões, tal como nos refere a Mishná em Pirkei Avot: Rabi Nehorai disse: “Exila-te num lugar onde haja Torá e não digas que ela vai atrás de ti e que os teus companheiros de estudo farão com que se mantenha em ti e não confies demasiado no teu raciocínio”.  A era moderna fez do mundo um pano, onde a mobilidade das pessoas se tornou um facto natural e a decisão de viver num determinado lugar, toma-se com a maior das facilidades. Afinal quem não sonha em estar toda a sua vida em grandes e importantes hotéis?  Em verdade quando perguntaram a um dos nossos Rabanim acerca da geração anterior: como pode viver numa casa tão pequena, ao que respondeu que conhecia muitos ricaços que habitavam em casas mais pequenas (hotéis).  A vizinhança é um factor primordial para o ser humano como ente social; já o tinha dito o popular refrão “diz-me com quem andas e te direi quem és”.  Hoje, não é apenas o vizinho de fora a quem devemos tomar em consideração, senão a todos esses vizinhos que habitam dentro da casa tais como, o televisor e o vídeo, sem falar dos sistemas de cabo ou um dos seus parente mais próximo “a internet”.  Muito se escreveu sobre o efeito que provocam em geral e a pouca atenção que concedemos às advertências. Disse Yeoshua Ben Perahya: ”Escolhe um rabino, adquire um amigo...” ou pelo contrário como nos adverte Nitai Haarbeli: ”Afasta-te do mau vizinho e não te juntes ao malvado...”  Quando a sociedade se transformou amplamente e os círculos íntimos e familiares se vão desvanecendo, temos que ser muito mais exigentes que nunca  nos conselhos que nos deram os nossos antepassados.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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