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A Torá desde Jerusalém


Parashá Ree

Comentário sobre a Parashá


“A benção se cumprires...”(Devarim 11:26)

“Fixa, que ponho hoje perante ti a benção e a maldição.  A benção se cumprires os mandamentos que te encomendo...e a maldição se não cumprires os mandamentos...”.

Entre a benção e maldição existe uma pequena diferença na insinuação uma vez que perante a benção encontra-se a conjugação “ET”, enquanto que a maldição começa directamente, comentando os Nossos Sábios o significado da dita conjugação “ET”: quer ensinar-nos que a benção em si encontra-se no cumprimento dos preceitos e não no resultado dos actos, enquanto que a maldição é o efeito de não escutar e cumprir os preceitos que o Todopoderoso nos encomenda.

A sensação de todo o judeu vê-se reflectida pela expressão “OL”, jugo e assim escutamos em diferentes ocasiões “o jugo dos preceitos”, “o jugo da Torá” ou expressões como servidão,etc.  Esta parashá ensina-nos como deve ser o nosso comportamento e relações.

O Todopoderoso não necessita dos nossos actos, nem tampouco disfruta do nosso serviço; assim como um pai deseja o bom comportamento do seu filho para seu bem, assim Hashem “espera” o nosso desenvolvimento dentro dos parâmetros da Torá para nosso bem, de igual modo que o engenheiro programa uma máquina, “conhece” as necessidades de cada peça e o bom funcionamento da mesma, assim também Hashem como razão de toda a Criação, nos deu avida neste mundo com esse manual de uso chaamado Torá.  Assim como não é lógico conduzir um automóvel sem conhecer previamente as regras de condução, não é possível pensar que algo tão complexo como é a nossa vida, possamos desenvolvê-la apenas com a intuição ou lógica.

Após enumerarmos uma longa lista de obrigações e proibições como as  que se referem ao sangue, aos animais impuros,a idolatria, os costumes pagãos,etc.,a adverte-nos sobre os pseudos profetos, fazedores de milagres e maravilhas, leitores do futuro, interpretes de sonhos, que no momento que contadigam qualquer das obrigações da Torá, teremos que excluí-los já que a verdade da Torá não depende de situações nem de tempos, pois a natureza foi criada tendo por base a própria Torá e não que a Torá seja um livro de normas para corrigir tudo o que foi criado.

 “O Eterno baseou-se na Torá e fez o homem”.  “Sois filhos para o Todopoderoso”.  “Lo Titgodedu” é uma expressão que os nossos Sábios traduziram fora da normal explicação como proibição de ranhar a cara em sinal de luto, senão como: não façam grupos (Guedud).  A divisão em grupos vai contra o desejo Divino; doze tribos formaram o Povo de Israel mas todos unidos sob a mesma direcção, não fazia diferença, o pecado estava na separação.  Dois mil anos de Diáspora fizeram surgir uma nova direcção dessas doze tribos, cada uma com os seus costumes, com as suas tradições, até com as suas leis e tudo isso não os separava mas estavam unidos mas com certas diferenças.

O Povo de Israel destacou-se em todas as épocas por essa união que os atava aos seus irmãos do outro lado do mar ou do continente, mesmo quando a relação familiar que podiam ter se os afastava muito mais que a do país onde viviam

 “Banim Atem La Hashem- Filhos sois para Hashem”.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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