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A Torá desde Jerusalém


Parashá Sheminí

Comentário sobre a Parashá


“Vihiyitem kedoshim ki kadosh Ani” (Vaykrá 11:44)

 “Vihiyitem kedoshim ki kadosh Ani”.  “E sereis Kedoshim (diferentes), pois eu sou Kadosh”.  Assim termina a parashá desta semana, depois de enumerarmos os animais, aves e peixes permitidos para comer e os proibidos para consumo.

O Todopoderoso compara-nos com Ele no simples facto de evitarmos tocar nos alimentos proibidos, até ao nível que nos adverte a Torá: “Não contaminem as vossas almas” “ao tesakezu” ingerindo répteis.  Não contaminem, não impurifiquem, sejam como Eu...  Que importância têm os alimentos que ingerimos?  E a Torá nos adverte em todos os níveis espirituais e corporais culminando com as suas advertências dizendo: “Venitmetem bam” e impurifiquem-se com eles, ao que os nossos Sábios disseram: Não digas “Venitmetem” senão “Venitamtem” e atrofiem a sua inteligência.

Os alimentos que ingerimos não apenas repõem as células e abastecem de energia o nosso corpo, senão que lhes dá vida não apenas física mas também espiritual.  É por isso que o Talmud nos diz, que D-us prova os justos em todas as exigências da Torá excepto nas proibições da comida para não danificar as sua almas.  O Shulchan Aruch em Halachot Shabat (halachá 343), disse que um menino pequeno que ainda não entende, o seu pai tem a obrigação de afastá-lo dos alimentos proibidos pela Torá e de não dar-lhe a comer dos mesmos e quando chegar à idade em que compreende e come por si mesmo, deve-se-lhe explicar o motivo de não comer esses alimentos proibidos, como nos dizem os nossos Sábios.

A Torá maravilha-nos com os seus ensinamentos nesse pequeno espaço que a nossa inteligência é capaz de entender.  O Talmud no Tratado de Chulin, pergunta: Por acaso Moshé era caçador ou arqueiro, ao que nos disse: “E lhes disse o Eterno a Moshé e a Aarón: dizei aos filhos de Israel: estes são os animais que podereis comer de entre os que há sobre a terra.  Todo aquele que tem o casco fendido e rumina podereis comer.  Mas não comereis os que apenas ruminam ou têm o casco fendido”, como o camelo, o coelho, a lebre que ruminam e não têm o casco fendido e não rumina.  A Torá assegura-nos que estes são os únicos animais que cumprem com apenas uma condição, com as duas ou sem nenhuma há muitíssimos mas com “apenas uma condição” apenas quatro: o camelo, a lebre, o coelho e o cerdo.  Por acaso, ainda que Moshé tivesse sido caçador ou arqueiro, como poderia ter conhecido os animais existentes do outro lado do oceano, ou na Antárctida, terras desconhecidas até então?  Comenta Rambam, Rabi Moshé Ben Maimón, há quase mil anos: Todo o quadrúpede ruminante tem o casco fendido excepto o camelo e todo o quadrúpede que tem o casco fendido é ruminante, excepto o cerdo.  Que certeza tem o Talmud e mais tarde Rambam para confirmar certos factos que poderiam ter sido contraditos mais tarde?  Eles sabiam que não se enganavam já que os seus conhecimentos estavam baseados na Torá; não tinham estudado zoologia na Universidade de Havard, nem formaram parte de nenhuma expedição científica ao Pólo Norte.

A Torá continua dizendo-nos: “Estes peixes comereis de tudo o que há nas águas, tudo o que tenha escamas e barbatanas, comereis!”.  A isto acrescentou a Mishná no Tratado de Nidá: tudo o que tem escamas tem barbatanas e há o o que tem barbatanas e não tem escamas.  Como podia a Mishná ter a certeza de uma verdade científica sem a possibilidade de ter conhecido as profundidades do oceano?  Milhares de seres aquáticos foram desconhecidos até que os avanços tecnológicos permitiram investigar as profundidades marítimas.  Peixes capazes de viver baixo altas pressões, falta de luz e com escassa concentração de oxigénio, aparentemente seres extraterrestres, que nem a imaginação humana tivera aceite a sua existência, entretanto não se encontrou nenhum que não cumprira o que fora dito pela Mishná.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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