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A Torá desde Jerusalém
Parashá Shoftim

Comentário sobre a Parashá


“E porás juízes e polícias...” (Deuteronomio 16:18)

E porás para ti juízes e polícias em todas as cidades que o Eterno te dará...”.  Assim começa a parashá  desta semana na qual a Torá salienta “para ti”, a justiça e o seu cumprimento são a base da nossa sociedade ao ponto da Mishná no Pirkei Avot nos dizer: disse Rabi Chanania Segan HaCohanim: pede pelo bem-estar do reino pois, se não fosse pelo temor te lhe temos, um ao outro, comer-nos-ia vivos.  A Mishná não nos adverte de nenhuma outra condição mais importante senão a ordem e o respeito mútuo, que não se adquirem como condições naturais senão que devem ser impostas.

De entre os conceitos que por vezes confundimos encontra-se a nossa relação respeitante às condições humanas instintivas: chega-se por vezes a crer que o ser humano nasce  com qualidades correctas e a má sociedade e a falta de bons costumes o deteoram.  A Torá ensina-nos o contrário, o homem nasce com qualidades incorrectas como a inveja, a cobiça, etc e apenas a boa educação da Torá pode corrigir e fazer do homem um ser por excelência”.

A Torá adverte-nos de que quando não tenhamos claro o ditame em qualquer dos conceitos que envolvem a nossa vida, deveremos dirigir-nos aos sacerdotes levitas, juízes que foram nomeados nos nossos dias e perguntemos-lhes acerca da lei da Torá e realizaremos segundo o seu ditame, sem nos afastarmos nem para a direita nem para a esquerda daquilo que nos ensinam, ao que os nossos Sábios comentam: mesmo que nos digam que a esquerda é a direita ou vice versa isto é, apesar de que o ditame nos pareça o contrário da realidade, devemos acatar a decisão dos juízes, sem que isso signifique que estejamos obrigados a indagar e investigar a verdade da Torá, pelo o contrário, em mais de um lugar a Torá nos obrigou a consultar os sacerdotes juízes, declarando-nos a obrigação de tentar averiguar “muito”.  O estudo”, a indagação com profundidade com profundidade é o preceito por excelência da Torá  “E o estudo da Torá considerado como o cumprimento de todos os preceitos”.  Mistérios, tabus, axiomas e credos estão fora da lógica que nos encomendou a Torá quando nos ensinou: “Não a encontrarás nos Céus nem do outro lado do mar...senão em ti e dentro de ti está para realizá-la.

A consulta é obrigatória quando começa a dúvida e sobre a base do estudo e conhecimento que são razões de desprezo, como disse a Mishná no versículo:”Não será o desconhecedor, a fonte da perfeição?”

A Torá adverte-nos para a obrigação do Cohen em advertir quem saia para a guerra, que em três casos está obrigado a voltar: quem construiu uma casa e não a inaugurou, quem desposou uma mulher e ainda não se casou, quem plantou uma vinha e não passaram os três anos necessários para comer do seu fruto que o liberte, ou ainda , o  obrigue a voltar à batalha?  Poderíamos entender que construir uma casa ou desposou uma mulher, são acontecimentos de importância que significam muito na vida tal como dar-lhes a prioridade necessária mas comer de uma vinha que plantou é de tal envergadura?  Os nossos Sábios respondem, que os três casos foram impostos apenas para encobrir e não para envergonhar o quarto caso que a Torá obriga o seu regresso: quem é débil e teme a guerra, para que não desanime os seus irmãos com o seu temor.  A Torá sente a vergonha do atemorizado, incapaz de enfrentar a realidade da guerra com as suas mortes e sofrimentos e a diferença de outras culturas onde os medrosos são culpados, a Torá obriga-os a regressar a suas casas a todo um regimento para que não se possa identificar um medroso.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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