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A Torá desde Jerusalém
Parashá Vayigash

Comentário sobre a Parashá


“E aproximou-se Yehuda e disse...” (Bereshit 44:18)

A história de Binyamín (Benjamim) e o comportamento dos seus irmãos, que estão dispostos a entregar-se em seu lugar, nos demonstra o arrependimento dos filhos de Yaacov pela venda de Yosef e nos ensina os passos que há que temos que seguir todo o povo judeu em sua Teshuvá (reconhecimento dos seus actos).

>Na parashá anterior, Miketz, quando Yosef, como governador, acusa seus irmãos de serem espiões que vieram a descobrir os defeitos do Egipto, pois entraram cada um por uma porta diferente, não o atribuem à sua má sorte, nem ao próprio facto, impensado, nem a quem deu o conselho de não entrarem todos todos juntos pela mesma entrada (Yaacov), senão que confirmam a razão desta desgraça: a venda de Yosef!.  E assim declararam em voz alta: “Somos culpados por nosso irmão que vimos seu sofrimento na sua súplica e não o escutamos, por isso nos veio esta desgraça”.  Yosef, que estava a escutar toda a conversa pois. Pensavam  que ele não entendia o seu idioma, ainda que não estava convencido do arrependimento completo dos seus irmãos até que não voltaram a deparar-se com a mesma situação pela qual pecaram e não incorreram no mesmo erro.  Pelo que Yosef quis colocá-los à prova com o mais parecido a ele, seu irmão Binyamin, amparado por seu pai, filho de outra mãe e ele mesmo fez diferença entre seus irmãos ao convidá-los a comer em sua casa e por último determina a escravidão de seu irmão Binyamin, pelo roubo da sua taça de prata.  Todos e em especial Yehudá, oferecem-se a levar o castigo de Binyamin, já que foi Yehudá quem teve a ideia de vender Yosef aos ismaelitas, ainda que a sua finalidade era salvá-lo de uma morte confirmada num poço onde abundavam escorpiões e cobras.

Do comportamento de nossos pais aprenderam nossos mestres os seus ensinamentos e assim o determina Maimónides nas Halahot Teshuvá (arrependimento).  Três são os passos que deverá realizar todo aquele que se arrepende: reconhecimento do seu erro, firme decisão de não voltar a cair no erro e confirma-se o seu arrependimento quando, ao encontrar-se numa situação idêntica, se sobrepõe e consegue vencer o instinto de paixão.

Sobre a influência do ambiente que nos rodeia nos ensina o mesmo Yossef quando propõe a seu pai Yaacov vir ao Egipto para poder sobreviver os cinco anos de fome que ainda restam e o informa:”E habitarás na terra de Goshen e estarás próximo de mim”.  Porque é que Yosef não propôs a seu pai viver junto com ele, com as comodidades da grande capital egípcia, onde podiam seus irmãos ocupar grandes cargos já que como o próprio Faraó ofereceu a Yosef ao perguntar-lhe se havia entre seus irmãos guerreiros e os nomearia generais?  Yosef conhece do perigo da grande sociedade, da cultura pagã-idólatra do Egipto, a que nem a grande preparação e educação que lhes incutiu seu pai, nem as boas condições humanas das que gozam, são suficientes para assegurar uma vida dentro dos marcos que estiveram acostumados em Canaã, pelo que lhes oferece uma terra apta somente para o gado, profissão desprezada no Egipto e portanto uma terra rica mas abandonada.  Deste ensinamento aprendeu Rabi Yosi Ben Kisma que nos ensinou na Mishná Avot (6:9): "Ainda que dessem todo o ouro e a prata, pedras preciosas e pérolas do mundo, não habitaria senão num lugar de Torá".

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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