A Torá desde Jerusalém
Parashá Behar
Livro Vayikrá / Levítico (25:1 a 26:2)
Resumo da Parashá
Estando o Povo de Israel no Monte de Sinai, o Todopoderoso disse a Moshé
que lhes transmitisse que quando tomassem possessão da terra de Canaã, deviam
deixar descansar a terra um ano depois de cada seis anos de sementeira. O sétimo ano seria Shabat para a terra
(shemitá) no qual não se deveriam semear os campos nem podar os vinhedos.
Também disse o Eterno que em cada cinquenta anos, os Benei Israel deveriam
observar o jubileu (iovel), que começa em Yom Kipur e durante esse ano não se
semeavam os campos e se colocavam em liberdade os escravos hebreus e todas as
terras deveriam ser devolvidas aos donos originário.
Se um proprietário vendesse a terra por razões de pobreza, a fazenda podia
ser resgatada por um parente do dono original ou este mesmo.
Se alguém devia vender uma propriedade situada numa cidade amuralhada, para
resgatá-la, tinha que esperar um ano, enquanto que, se estivesse situada em
aldeias ou cidades separadas para os levitas, voltavam aos seus donos durante o
período do jubileu.
Se um judeu emprestasse dinheiro a outro judeu pobre, não devia cobrar-lhe
juros. Se o necessitado se visse
na necessidade de vender-se como servo, o amo judeu deveria considerá-lo com
respeito e pô-lo em liberdade durante o iovel. Um parente adinheirado podia resgatar o servo judeu, pagando
ao amo uma quantidade de dinheiro sobre a base dos anos que faltavam até ao
jubileu.
7- O dia vinte e dois do mês de Tishrei devia ser observado como dia de
descanso.
A parashá continua com a mensagem do Todopoderoso na qual se recorda ao
Povo de Israel que devia prover azeite de oliveira para as lamparinas do Beit Hamikdash
e que os Cohanim deveriam mantê-las acesas desde o entardecer até a manhã
seguinte, continuamente. Assim, o
Eterno assinalou como deveria ser feito o pão da proposição.
Todas são leis eternas.
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