A Torá desde Jerusalém
Parashá Bechucotai
Livro Vayikrá / Levítico (26:3 a 27:34)
Resumo da Parashá
Nesta parashá, a última do livro Vayikrá, o Eterno adverte o Povo de Israel
que se obedecerem às leis e preceitos que o Eterno ordenou, haverá chuvas e
veriam o fruto da terra e das árvores.
A terra produziria abundantemente e não haveria nem animais nem inimigos
que atacassem os judeus. Os Benei
Israel viveriam em prosperidade e paz.
Mas se não escutassem nem cumprissem as ordenanças do Todopoderoso, a
revelação contra Hashem trairá o terror sobre o Povo de Israel, castigando-o
com fome, doenças e a fúria dos inimigos, o que coadjuvará a um exílio da
nação. Se esta obstinação contra o
Eterno, todas estas feridas serão sete vezes mais poderosas. Bestas selvagens do campo, destruição do
gado, redução da população e os caminhos do judeu ficavam desolados.
Pelo contrário, se os Benei Israel se arrependessem das suas más atitudes,
Hashem recordará o seu pacto feito com os patriarcas Avraham, Itzchak e Yaacov
e novamente voltará baixo o seu manto, pois Ele nunca os abandonará totalmente.
A parashá continua com as contribuições para a manutenção do Santuário, a
avaliação da mesma estará determinada pela idade e o sexo de quem a consagra.
Quem oferece um animal para sacrifício não poderá trocá-lo por outro. Se o animal fora defeituoso, poderá
redimi-lo pagando ao Cohen o valor monetário mais um quinto desse valor.
Se alguém redimisse uma parte da terra entregue, a redenção devia
estimar-se segundo o número de anos que restavam até o próximo jubileu (iovel).
Um animal novato, não pode ser oferecido voluntariamente, já que o
primogénito é propriedade do Eterno.
Toda a pessoa condenada à morte não poderá ser resgatada.
O dízimo da terra, poderá ser redimido pagando o seu valor mais um quinto
do mesmo.
Todas estas ordens foram dadas pelo Todopoderoso a Moshé no Monte de Sinai
para que os Filhos de Israel as cumprissem.
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