A Torá desde Jerusalém
Parashá Ki Tavo
Livro Devarim / Deuteronomio (26:1 a 29:8)

Resumo da Parashá

A parashá desta semana começa com o anúncio de Moshé sobre as cerimónias a realizarem-se na Terra de Israel, referem-se as primícias (bikurim), os primeiros frutos das sete espécies (minim).  Os mesmos deviam ser apresentados perante o sacerdote (cohen).  Também recorda as leis do dízimo da colheita (maaser) de cada terceiro ano do ciclo da shemitá, como colocar de lado  maaser para os levitas, os órfãos e as viúvas.

Moshé recorda ao Povo de Israel que o cumprimento dos mandamentos do Eterno, sem desviar-se dos Seus caminhos e os Seus mandatos, recompensá-los-ia com a elevação do Povo sobre os demais.

Moshé e os anciãos instruíram o povo no sentido de que quando cruzassem o rio Jordão, deviam colocar grandes pedras no monte Eival, sobre as que as escreveriam todas as palavras da Lei.  Também e em segunda instância, deviam construir um altar de pedras e sobre ele sacrificar oferendas.  Em terceiro lugar, as doze tribos deviam rectificar a aceitação das Leis do Todopoderoso, situando-se seis tribos sobre o monte Guezerim representando as bênçãos e as outras seis deviam ascender ao monte Eival representando as maldições.  Os Levitas situar-se-iam entre os dois montes e procederiam a advertir quem cometesse pecados como os de idolatria, faltar ao respeito aos pais, deslocando os limites de separação do seu vizinho, colocar obstáculos ao cego, não actuar com justiça com o estrangeiro, o órfão ou à viúva, manter certas relações proibidas, ferir traiçoeiramente o próximo, receber suborno, não cumprir os mandamentos da Torá. Perante  cada advertência, o Povo deveria responder “Amén”.  Depois procederiam a bendizer, por seguir os caminhos do Eterno.

Moshé enfatizou o que sucederia se o Povo se conduzia observando os caminhos do Eterno e assim obteriam prosperidade nas suas cidades, nos seus campos, seus gados, submetendo-se aos inimigos e estando acima dos demais nações.  Pelo contrário, o seu comportamento contrário, trairia como consequências doenças, fome e morte, Terra de Israel seria destruída e dominada por nações violentas e os judeus disseminados e convertidos em escravos.

Por último, Moshé começou a sua última exposição perante o Povo, exortando-o a recordar o Todopoderoso que os protegeu no Egipto, durante os quarenta anos no deserto e continuaria a proteger no futuro.


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