A Torá desde Jerusalém
Parashá Shoftim
Livro Devarim / Deuteronomio (16:18 a 21:9)
Resumo da Parashá
A parashá desta semana
relata-nos que Moshé lembrou ao Povo de Israel as normas de convivência dentro
dos limites de uma sociedade civilizada.
Assim indicou sobre as leis relacionadas com o sistema judicial, o
comportamento dos juízes, a nomeação destes e outros funcionários. Recordou também, leis sobre o pecado de
idolatria, como condenar e castigar quem o cometesse. Moshé profetizou que os judeus desejariam ser governados por
reis, assinalando que devia ser um nascido em Israel e eleito pelo
Todopoderoso, que teria que escrever um segundo Sefer Torá para ser levado para
as guerras, ser temente a Hashem e observante da nossa fé.
Moshé também recorda os
levitas, para que eles não possuam terras em Israel. Também ensina leis sobre as ofertas que os Cohanim
receberiam.
Proíbem-se toda sas
formas de superstição e magia, como também a Torá dispõe castigo de morte aos
falsos profetas.
Os israelitas não
deviam temer os seus inimigos, antes de começar uma guerra, pois o Eterno os
protegeria. Indica-se nesta
parashá, quem estava livre de ir à guerra, quem tinha construído uma casa e não
a tinha inaugurado, quem tinha plantado uma vinha e ainda tinha desfrutado da
sua produção, aquele que desposou uma mulher e não conviveu com ela e aquele
que tivesse medo.
São recordadas todas as
outras leis acerca da guerra.
Antes de atacar uma cidade deveria negociar-se pacificamente a entrada na mesma e se essas tentativas
fracassassem, empreender-se-ia a guerra.
Moshé indicou sobre quem recairia a
responsabilidade do assassinato de alguém cujo corpo foi encontrado no campo,
recaindo a mesma sobre a cidade que está mais próxima do lugar do acto, devendo
os juízes e anciãos dessa cidade, expiar-se sacrificando um animal perante os
Cohanim.
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